Derivação Bélica - Até o fim denunciando





Artista/Banda : Derivação Bélica


Musica : Até o fim denunciando


Estado : Alagoas




















Uma legião de playboy já sonhou em vê meu crânio
Sendo carregado pelo vulpino italiano
Limpando com sua língua o resto de pele morta
Porque denunciei a cruz feita na porta
A quantidade de cova aqui serve de maquinário
Cada uma preenchida é mais um drink no palácio
O verso elaborado interrompido pelos tiros
Não teme a constituição e as centenas de artigos

-PROFISSÃO PERIGO, NÃO TEM VENDA, NÃO SE OMITE
-MESMO SENDO ACUSADO DE APOLOGIA AO CRIME


Os quatro genes dominantes já provaram aos recessivos
Que não é a cor da pele que define o indivíduo

-CONFLITOS DE CARÁTER EGOCÊNTRICO, SATÂNICOS
-RAÍZES DEIXADAS PELO DIABO BRANCO


Vou dá meu testemunho aí escrivão não se assusta
Se eu começar falar, de corpos faltando nuca
A jujuba, o chocolate, não vendidos no busão
Quando desce é por trás, e quando sobe é de oitão

-FICÇÃO? Não, nem Spielberg imaginou
Que a trama realista vem com ódio no tambor

preenche os tambor, escava suas trincheiras 

A denúncia aqui prossegue mesmo com uma nove na cabeça
A senzala se abriu, teoria virou prática
Injustiça só resulta em face carbonizada

'' sem limites na língua, sem pausa na denúncia
O verbo é violento e ameaça não assusta
As linhas da revolta hoje serão grifadas
Por pingos de sangue extraídos da nossa raiva


Emergi dos escombros do último abalo sísmico
Denunciando os impostos desviados pelo fisco
Incentivo monetário não chegou na educação
Só pra empreiteira com obras de ficção
País do submundo onde tudo se contabiliza
Ponto percentual é mais um corpo que agoniza
Dentre conflitos insanos, sonhos exterminados 
E o lucro estatal fica com os porcos do plenário
O turismo que camufla as rajadas do fuzil
Vivo no calabouço denominado Brasil
Território coberto por um manto de tristeza
14 milhões de família vivem em extrema pobreza
Matar um leão por dia, vish, é louca essa idéia
Andar pelo sistema é ser engolido pela alcatéia
E o gambé não é clérigo, permanece nos mutilando
Mas o rap segue firme até o fim denunciando



'' sem limites na língua, sem pausa na denúncia
O verbo é violento e ameaça não assusta
As linhas da revolta hoje serão grifadas
Por pingos de sangue extraídos da nossa raiva


Sua farda, sua arma, seu colete a prova de bala
Não conseguiu tirar do meu rap uma palavra
Qual o fim mais cabível pra quem impõe ao pobre
Seqüestrar sua esposa ou capotar os carro forte
Pro bope o mais correto é revistar na coronhada
Torcendo meu polegar com meu rosto na calçada

O estado mais corrupto não se importa com a vida
Com a síndrome da imuno deficiência adquirida


Do que adianta blindagem, segurança privada
O estado é decadente, calamidade instalada
Quando menos se espera, BooM, fatalidade
O boy foi baleado na porta da faculdade
Pra quê? Não adiantou o pai dele pagar seguro
A violência urbana ultrapassou os seus muros
Ambição desenfreada o mal que nos consome
Aqui o chicote estrala, vey, e bala não tem nome


'' sem limites na língua, sem pausa na denúncia
O verbo é violento e ameaça não assusta
As linhas da revolta hoje serão grifadas
Por pingos de sangue extraídos da nossa raiva
Oficina Da Net Redirecionando

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